Um motor fundido pode parecer uma grande dor de cabeça. Se o problema não for muito grande, basta trocar algumas peças que ele ficará saudável de novo. Mas se a coisa for grave ou se, devido ao longo tempo de uso o motor estiver perdendo a potência, é hora de dar um belo trato nele. Isto é, precisa ser retificado.
Muita gente acha que com o motor fundido o carro acabou, e ainda pensam que mesmo ele sendo retificando nunca mais vai ficar igual. Conversa. Na verdade, um motor bem retificado pode durar tanto quanto um motor zerinho. Mas o serviço tem de ser bem feito.
A retificação de um motor pode ser completa ou parcial. O ideal, já que está abrindo ele mesmo, é fazer a retifica completa. Não esqueça daquele ditado: "Se é pra fazer, faça direito. E não nas coxas". A retifica completa que menciono é aquela que abrange a montagem total do motor, permitindo o exame de todas as peças. Já na parcial, como o nome diz, envolve parte do motor, geralmente sem cabeçote nem carter. Essas peças ficam para "mais tarde".
Depois de feito a retifica, chega a hora dos testes. Afinal, depois de montado e regulado, o motor tem que ser amaciado. Isso é feito geralmente na rua, mas algumas vezes em dinamômetro. Observação: Creio eu que todos já sabem o que é um dinamômetro mas para o pessoal novo na casa (CDR) vou explicar rapidamente...
O dinamômetro é o equipamento que simula o funcionamento do motor no veículo sobre um cavalete onde ele (motor ou carro) são submetidos a aparelhos que medem rotação, temperatura e pressão do óleo lubrificante. Todos os motores retificados têm que ser testados e amaciados, pois sua vida útil depende disso. Mas o melhor mesmo é nunca esquecer da manutenção preventiva do motor, substituindo periodicamente filtros de ar, de óleo lubrificante, de óleo combustível, etc.
.Fonte: Carros de Rua
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